Ensino de mãos dadas com tecnologias
As formas de ensino andarão cada vez mais de mãos dadas com as novas tecnologias que surgem a todo momento. Serviços de nuvem, realidade aumentada, aprendizado através do celular, tecnologias ‘vestíveis’, criação de blogs pelos alunos e produção de vídeo são exemplos das inúmeras maneiras como a internet e as novas tecnologias permearão o cotidiano dos alunos e professores dentro e fora da escola.
O Google Expeditions Pioneer Program é um exemplo claro de como a tecnologia pode ampliar os horizontes de aprendizado nas escolas. Através do Google Cardboard, uma espécie de óculos de papelão onde se encaixa um celular, é possível baixar aplicativos que nos proporcionam experiências incríveis como uma viagem para Marte ou ao fundo do mar.
Iniciativas voltadas para o ensino de programação nas escolas estão crescendo em ritmo rápido com o objetivo de formar cidadãos mais independentes, com maior pensamento crítico e capazes de lidar com os desafios tecnológicos dos próximos tempos.
Aprendizado mais divertido
Empresas, universidades e escolas com grande foco em inovação têm usado abordagens mais lúdicas como recursos para geração de ideias, para criação de novos produtos e serviços e para resolver problemas complexos. Por exemplo, o MIT criou uma iniciativa chamada Lifelong Kindergarten (“Jardim da Infância para toda a vida”) para facilitar a criação de tecnologias através do brincar e para estimular a criatividade das pessoas.
Movimento Maker
Atividades “mão na massa” com foco na fabricação de objetos e produtos viraram moda e vieram para ficar. Conhecidos como Fab Labs, os espaços especialmente criados para estas atividades contêm impressoras 3D, kits de robótica, máquinas de corte a laser entre outros materiais e estão pipocando em vários países. Escolas como a PlayMaker em Los Angeles e empresas como a Renault têm investido nestes ambientes apostando na inovação e na eficácia do ensino.
Ensino Personalizado
Enxergar o aluno como um indivíduo com limites e talentos únicos não é uma visão nova, mas agora ela se torna mais possível através do uso de tecnologias que personalizam o ensino de forma muito precisa e eficaz. As plataformas adaptativas de ensino, já utilizadas em várias escolas do mundo e em alguns colégios aqui no Brasil, proporcionam um feedback constante do aprendizado do estudante e serão cada vez mais difundidas e experimentadas nas escolas em 2016.
Fontes: OECD, EdSurge, Edutopia, Mindshift, ARedeEduca, Porvir, Playground da Inovação